Como a violência por parceiro íntimo afeta as mulheres de cor

As mulheres de cor tendem a experimentar taxas mais altas de violência doméstica e agressão sexual em comparação com as mulheres caucasianas, e muitas vezes enfrentam barreiras adicionais ao acesso a serviços de apoio.

Pelos Números:

• Mulheres negras sofrem violência por parceiro íntimo em taxas 35% maiores do que mulheres brancas.
• As mulheres nativas americanas sofrem violência por parceiro íntimo em taxas 50% mais altas do que qualquer outro grupo étnico.
• Mulheres latinas são 50% menos propensas a denunciar abuso em comparação com sobreviventes de outros grupos étnicos, em parte devido a barreiras como leis anti-imigração.

Barreiras para mulheres negras que sofreram violência doméstica ou sexual:
Cada comunidade de cor tem desafios e circunstâncias que são únicas para sua comunidade. No entanto, existem fatores comuns que explicam muitas das barreiras que os sobreviventes da cor enfrentam ao procurar ajuda:

• Crenças culturais e/ou religiosas que impedem o sobrevivente de deixar o relacionamento abusivo ou envolver pessoas de fora.
• Forte lealdade liga-se à raça, cultura e família.
• Desconfiança na aplicação da lei, sistema de justiça criminal e serviços sociais.
• Falta de prestadores de serviços que se pareçam com o sobrevivente ou compartilhem experiências comuns.
• Falta de serviços cultural e linguisticamente apropriados.
• Falta de confiança baseada na história de racismo e classismo nos Estados Unidos.
• Medo de que sua experiência reflita ou confirme os estereótipos colocados sobre sua etnia.
• Premissas dos provedores com base na etnia.
• Atitudes e estereótipos sobre a prevalência de violência doméstica e agressão sexual em comunidades de cor.
• Situação legal nos EUA do sobrevivente e/ou do agressor.

Valores e crenças culturais que podem tornar as mulheres de cor mais vulneráveis:

• “Não conheço nada diferente. Isto é normal."
  “Deus vai cuidar disso. O Senhor o transformará”.
  “Eu não conto os negócios da minha família ou arejo minha roupa suja para o público.”
  “Como posso confiar na polícia para me ajudar?”
  “Sou responsável por manter minha família unida.”
  “Não posso ser uma vergonha para a minha família.”
  “Sou forte e posso passar por isso sozinha. As coisas vão melhorar."

Atitudes da comunidade que inibem a divulgação e intervenção:

• Definições negativas e enganosas de abuso, como receber ordens de empurrar e empurrar, não são sérias
• Desconfiança nas instituições: preocupações relacionadas à resposta policial às mulheres de cor; envolvimento do sistema legal